Criada pela e para a sociedade, a universidade pública ultrapassa seus limites físicos a partir de suas ações de extensão. Atividades que atingem inúmeros indivíduos, estejam eles próximos ou em comunidades ribeirinhas, quilombolas, indígenas e em situação de vulnerabilidade social.
Estes projetos apresentam uma execução de 98,61% das 1.366 ações de extensão registradas em seus cinco Câmpus, atingindo 457.205 pessoas apenas em seus eventos. Dados do Relatório de Gestão e Prestação de Contas que foi apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
“Se somarmos todos os projetos, incluindo ações mensuradas pelos coordenadores e que não se aplicam a eventos, a extensão da UFMT chegou a 1.843.434 pessoas no ano passado”, complementa a coordenadora de extensão, Sandra Jung de Mattos.
ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
As ações desenvolvidas por servidores envolvem diretamente os estudantes da UFMT, seja a partir da concessão de bolsas ou por atividades voluntárias, que participam da organização e da execução dos projetos, regidos por editais de Programas de Bolsa Extensão (PBEXT).
Essas atividades, segundo Sandra Mattos, não podem ser analisadas
separadamente do ensino e da pesquisa. “O ensino, a pesquisa e a extensão
acontecem simultaneamente, são indissociáveis. Não tem como fazer extensão sem
estar pesquisando a necessidade que a sociedade traz”, analisa.
Segundo o Relatório de Gestão e Prestação de Contas, em 2018, 4.792
discentes realizaram atividades de extensão, sejam como organizadores, sejam
como executores. Essa participação impactou, apenas em público interno, 26.584
alunos de todos os Câmpus da UFMT.
“Na resolução aprovada pelo Conselho Nacional de
Educação em novembro do ano passado, dentre vários critérios, a extensão é
definida como a interação