O Cine Teatro Cuiabá exibe, às 19h30 desta terça-feira (10.06), ‘Ladrão de Casaca (1955), de Alfred Hitchcock. Este é o segundo dos seis longas do ‘Ciclo Hitchcock’, cujas sessões acontecem sempre às terças. Roteirizado por Jhon Michael Hayes, foi baseado no romance homônimo de 1952, escrito por David Dodge.
O “Mestre do Suspense”, como se notabilizou o icônico cineasta britânico, demonstrou, em algumas produções de sua extensa filmografia (53 títulos), que também domina suficientemente convenções de outros gêneros, como comédia romântica (‘Ladrão de Casaca’) e policial (‘Intriga Internacional), embora sem jamais abrir mão de variações tonais de suspense.
Em ‘Ladrão de Casaca’, Grace Kelly, ainda apenas atriz (seu status de princesa viria apenas no ano seguinte), faz sua terceira e última parceria com Hitchcock, a segunda em seguida, logo após seu forte papel em ‘Janela Indiscreta’ (exibido na semana passada).
Também em sua terceira parceria com ‘Hitch’, Cary Grant, o ator favorito do diretor (Hitchcock disse que Grant era “o único homem que ele amava”), interpreta o ex-ladrão de joias Robie, que tenta desmascarar um ladrão que está usando o seu estilo para despistar a polícia. Ao conhecer a deslumbrante Francie (Grace Kelly), Robie monta um plano com as joias da mãe dela para tentar pegar o imitador.
A beleza deslumbrante das locações não ofusca a sofisticação dos diálogos. Aliás, em ‘Ladrão de Casaca’, tudo é chique, elegante e charmoso: Grace Kelly, Cary Grant, as paisagens de Nice e Cannes, o enredo, a Côte d’Azur e o figurino (criado por Edith Head, a maga dos figurinos de Hollywood, autora das roupas de mais de 430 títulos, oito Oscars).
