Espetáculo propõe alquimia de sons em homenagem às mães

Uma viagem musical por estilos, países e sons; uma alquimia entre naipes de madeira e metal; uma sonora, literalmente, homenagem ao dia das mães. Essa é a proposta da Orquestra da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) no espetáculo que acontece neste domingo (12.05), a partir das 10h, no Teatro Universitário. A entrada é gratuita e não há retirada antecipada de ingressos.

A apresentação marca a retomada dos concertos de Câmara da orquestra e será realizada pelo quinteto de sopros, formada pelos músicos Eduardo Lima, Gabriel Lisboa, Leonnid Paniago, Laerte Tavares e Rute Gomes.

Segundo o maestro Fabricio Carvalho, esse é o segundo programa realizado pela Orquestra na temporada 2019, porém é o primeiro feito em pequenos grupos com os mesmos instrumentistas da Orquestra, em formação reduzida, marcando a retomada da música de Câmara.

“É mais uma novidade da orquestra, ampliando repertório e público, trazendo a oportunidade de um concerto em um horário especial. E esse, especificamente, é dedicado às mães, para que os filhos deem de presente a elas um momento especial de cultura e de lazer”, aponta.

MADEIRA E METAL

A novidade desta apresentação é a união da sonoridade de instrumentos de sopro. O maestro da Orquestra explica que foram unidos os instrumentos líderes do chefe do naipe de madeiras – flauta, fagote, clarinete e oboé – com a trompa, do naipe dos metais. “A trompa tem um caráter bastante suave. Talvez seja, dos instrumentos de metais, o mais suave. Por isso ele se encaixa bem com a formação de madeiras que são de instrumentos com timbres mais suaves, gerando um som muito gostoso e diferente”, observa. 

REPERTÓRIO

O repertório também faz parte da alquimia de sons. No espetáculo serão exibidos “Aragonaise”, da Suíte Carmen, de George Bizet; “Divertimento n° 1 em Si Maior”, de Joseph Haydn; “Dança dos Cisnes”, de Piotr Ilitch Tchaikovsky; “Cinco peças em trio”, de Jacques Ibert; “Arrecifes Armorialis”, de Marcelo F.M.; e “Lamento”, de Pixinguinha. “Essa última canção também comemora o aniversário de Pixinguinha, ocorrido no final de abril”, acrescenta Fabrício Carvalho.

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