Um recorte do seminário ‘Arte, Cultura e Política no Brasil Contemporâneo: uma Perspectiva a Partir do Rumos Itaú Cultural’ chega a Cuiabá nesta quinta-feira (25.05). O evento será realizado no Cine Teatro Cuiabá, das 19h às 21h, com entrada gratuita.
A proposta é reunir especialistas e artistas contemplados pelo programa de fomento à cultura do instituto para debater o atual cenário dos três eixos que dão nome ao evento: arte, cultura e política no Brasil. a conversa é mediada pela indígena e mestre em artes, Naine Terena, e pela diretora fundadora do Núcleo Afro brasileiro de Teatro de Alagoinhas, Fernanda Júlia.
TRÊS ETAPAS
Na palestra Cultura, Arte e Política no Brasil Contemporâneo, que abre o evento, o público é convidado a pensar na cultura, arte e política no Brasil atual, nas urgências e as possibilidades de futuro, na discussão que permeia o cenário local – tendo em vista os territórios em disputa – questões indígenas, imigração, fronteira.
Em seguida, um representante do Itaú Cultural fala sobre o histórico do Rumos, os aprendizados, desafios e futuro, além de apresentar os dados coletados com base nas pesquisas realizada nas últimas três edições do programa. Com o tema Rumos: uma perspectiva histórica, o tema será apresentado em Cuiabá por Tânia Rodrigues, gerente da Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras.
Por último, artistas locais, selecionados pelo Rumos Itaú Cultural, comentam a própria experiência dentro do programa, o porquê de terem inscrito seus projetos nele, quais impactos tiveram e quais as urgências artísticas e culturais da cidade. É um momento para discutir as formas de fomentos para os artistas da região e como esses tudo isso reverbera nas obras.
MATERIAL A SER TRABALHADO
O seminário compartilha com o público resultados e aprendizados adquiridos ao longo de anos de experiências do Rumos. O instituto promoveu, por exemplo, uma pesquisa sobre um total de 1.723 fichas de inscrição e sobre os projetos finalistas do Programa Rumos.
O objetivo foi investigar os impactos gerados pelo novo formato do edital e como as suas alterações são percebidas pelos diversos agentes culturais. Toda a reflexão é alimentada por subsídios baseados na série histórica do Rumos, a partir dos editais de 2013-2014, de 2015-2016 e o mais recente, de 2017-2018.
A pesquisa revela que as inovações e alterações no Rumos ocorridas a partir de 2013 marcaram uma nova fase na seleção de projetos artísticos e culturais no Brasil, em que a ideia é o foco. Este formato, segundo o estudo, ampliou a possibilidade de acesso a recursos para criadores que não tinham espaço no estabelecido mercado de editais e ampliou as possibilidades de realização aos criadores que, de alguma forma, já estavam sendo contemplados em outros processos.
RUMOS
Rumos nasceu em 1997 com o objetivo de valorizar a diversidade, estimular a criatividade e a reflexão sobre a cultura no país, além de premiar artistas e pesquisadores de diferentes áreas. Nestes 22 anos, a iniciativa recebeu mais de 64,6 mil inscrições, vindas de todos os estados do país e do exterior.
Destas, foram contempladas mais de 1,4 mil propostas nas cinco regiões brasileiras, que receberam o apoio do instituto para o desenvolvimento dos projetos selecionados nas mais diversas áreas de expressão ou de pesquisa. Os trabalhos resultantes da seleção de todas as edições foram vistos por mais de 6 milhões de pessoas em todo o país. (Com Assessoria)
Serviço:
Seminário Arte, Cultura e Política no Brasil Contemporâneo: uma Perspectiva a Partir do Rumos Itaú Cultural
Dia 25 de abril – 19h às 21h
Local: Sala Anderson Flores, do Cine Teatro Cuiabá