Mato Grosso perde o professor e escritor Benedito Pinheiro de Campos

Mato Grosso perdeu na madrugada desta quarta-feira (12) o professor, escritor e produtor cultural cuiabano Benedito Pinheiro de Campos, de 83 anos.

Filho de Carmindo de Campos, o professor Ditinho, como era conhecido, se formou em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e se especializou em Educação para a América Latina (UNESCO), pela USP-SP, e Pesquisador da História do Exército, pela E.S.G – Brasília-DF.

Foi grande incentivador da cultura no Estado e esteve à frente das primeiras edições do Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães, coordenou também em Mato Grosso o Projeto Pixinguinha, a iniciativa criada na década de 70 para difundir a Música Popular Brasileira em todo o País. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grossoe autor de livros como “Memórias de um Cuiabano” e “O Idealista”.

Professor Ditinho já vinha sofrendo com problemas de saúde em razão da idade. O velório acontece na Sala Lírios, na Capela Jardins, em Cuiabá.

Trajetória

Benedito Pinheiro de Camposfoi professor de Latim e de História no Liceu Cuiabano, de História Política na ICL-MT, professor e coordenador de EPB-UFMT e técnico da Secretaria de Educação de Mato Grosso (Seduc), fundador do Instituto Cultural e Artístico “Cuiabália” e coordenador do Projeto “Cuiabália nas Escolas”.

Ao longo da vida, conquistou uma verdadeira coleção de medalhas e de prêmios pelo serviço prestado à sociedade e ao Estado de Mato Grosso, sobretudo à Cultura do Estado de Mato Grosso, destacando-se a Medalha de Grande Oficial de Mato Grosso, título outorgado pelo governo do Estado de Mato Grosso; Cidadão Chapadense, Prêmio Arara Azul, Medalha de Honra ao Mérito da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Livros publicados: “Memórias de um Cuiabano”, em comemoração ao Centenário de Nascimento do poeta e jornalista Carmindo de Campos; “O Idealista”, sendo este último um documentário histórico-cultural editado pelo Instituto Cultural e Artístico “Cuiabália”; e “Aos meus um poema”.

Em 2004 passou a trabalhar na Secretaria de Estado de Cultura (SEC-MT), desenvolvendo trabalho de resgate de saraus e serenatas cuiabanas.

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