Morreu nesta segunda-feira (10), em Cuiabá, o artista plástico Adir Sodré, de 58 anos, um dos mais renomados de Mato Grosso. Suas pinturas colorem e embelezam muitas áreas da capital, incluindo alguns viadutos.
Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ele teve um infarto na frente da casa onde morava.
Adir nasceu em Rondonópolis em 1962, mas passou quase toda a vida em Cuiabá.
O secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Alberto Machado, lamentou a morte, por meio de nota.
“É uma imensa perda para a cultura mato-grossense. Um homem que sempre esteve além do seu tempo. Um artista com um potencial incrível e que teve sua arte reconhecida, não apenas em Mato Grosso, mas no Brasil e no Museu de Arte Moderna de Paris. Adir Sodré fará muita falta para a nossa cultura e para os amigos e familiares”,disse.
O local do velório do artista ainda não foi informado.
As pinturas dele são um registro da vida cotidiana nos bairros populares de Cuiabá e também da paisagem regional. Produz obras com temática social de caráter irreverente. Em trabalhos da década posterior, revela admiração pelo pintor francês Henri Matisse, usando cores puras e elementos decorativos em obras nas quais o erotismo é muito presente, como em Falos e Flores (1986) ou Orgia das Frutas (1987).
As suas obras são recheadas de elementos exclusivos do seu estilo como a melancia-vagina, montanha-seios, pênis-borboletas, num transbordante processo de erotização da natureza.
Em sua produção aborda temas relacionados à cultura regional e questões acerca dos povos indígenas.
As pinturas dele são um registro da vida cotidiana nos bairros populares de Cuiabá e também da paisagem regional. Produz obras com temática social de caráter irreverente. Em trabalhos da década posterior, revela admiração pelo pintor francês Henri Matisse, usando cores puras e elementos decorativos em obras nas quais o erotismo é muito presente, como em Falos e Flores (1986) ou Orgia das Frutas (1987).
As suas obras são recheadas de elementos exclusivos do seu estilo como a melancia-vagina, montanha-seios, pênis-borboletas, num transbordante processo de erotização da natureza.
Em sua produção aborda temas relacionados à cultura regional e questões acerca dos povos indígenas.
Por: G1