MinC celebra premiação; vitória ressalta a importância do cinema nacional no cenário internacional
O Brasil tem ganhado espaço em grandes festivais, evidenciando a riqueza e a originalidade das narrativas e provocando grandes reflexões a partir de seu audiovisual. Em meio a esse cenário, a produção O Último Azul, de Gabriel Mascaro – já reconhecido por obras como Boi Neon e Divino Amor – foi premiado com o Urso de Prata, considerado a segunda mais importante premiação da 75ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim.
Além desta conquista, o longa-metragem também recebeu o Prêmio do Júri Ecumênico e o reconhecimento dos leitores do Berliner Morgenpost, consolidando seu status como uma obra que transita com maestria entre uma estética inovadora e temas universais.
Em meio à celebração, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, ressaltou a importância desse reconhecimento.
“Esta conquista é uma prova de que o cinema nacional possui uma identidade forte e inovadora, capaz de dialogar com públicos de todos os cantos do mundo. É inspirador ver nossas histórias ganhando visibilidade e abrindo portas para novas narrativas,” reforçou.
O Último Azul
A trama se desenrola em uma versão quase distópica da Amazônia, onde o governo impõe medidas drásticas, como o deslocamento de idosos para colônias específicas, sob o pretexto de oferecer uma “vida melhor”. Em meio a esse cenário, Tereza, interpretada por Denise Weinberg, embarca em uma jornada singular para realizar seu último desejo, simbolizando a força do espírito humano e a capacidade de resistir às adversidades mesmo em meio a um ambiente hostil.
O filme é estrelado por Denise Weinberg com Rodrigo Santoro, Adanilo, Miriam Socarrás e Rosa Malagueta.
Fonte: https://www.gov.br/cultura