Pela terceira semana consecutiva, apenas duas estreias agitam os cinemas comerciais de Cuiabá e Várzea Grande. A mais badalada é a versão cinematográfica do sitcom brasileiro ‘Sai de Baixo’. E a outra é “A morte te dá parabéns II”, longa americano que aposta na inusitada mistura de comédia e terror.

SAI DE BAIXO – O FILME

Muitos fãs poderão matar a saudade de Caco Antibes (Miguel Falabella), Magda (Marisa Orth), Ribamar (Tom Cavalcante), Vavá (Luis Gustavo) e Cassandra (Aracy Balabanian), personagens clássicos da série que marcou época na Rede Globo e foi exibida de 1996 à 2002.

E além destes, a versão das telonas também apresenta algumas novidades ao público, como Banqueta/Angelina (Lúcio Mauro Filho), Caquinho (Rafael Canedo), Cibalena (Cacau Protásio) e Sunday (Katiuscia Canoro).

Com roteiro de Miguel Falabella, direção de Cris D’Amato e produção de Daniel Filho, o filme foge da estrutura de teatro filmado que consagrou o sitcom e aposta num road trip (produções que focam em viagens).

Na trama, a trupe formada por Caco Antibes, Magda, Ribamar, Vavá e Cassandra, além dos personagens, passa a maior parte do tempo dentro de um ônibus da empresa Vavatur a fim de realizar uma missão bem complicada: levar joias caríssimas para fora do país sem que a polícia fique sabendo.

Além da mudança de cenário, o longa também não conta com as participações das personagens Neide Aparecida (Márcia Cabrita) e Edileuza (Cláudia Jimenez). Márcia Cabrita, por sinal, estava escalada, mas faleceu pouco antes do início das gravações.

Outro detalhe é que Luis Gustavo e Aracy Balabanian, por conta da idade elevada e problemas de saúde, tiveram as participações reduzidas, restritas a poucas cenas. Todos esses empecilhos forçaram Falabella a reescrever o roteiro dando maior espaço para os novos personagens.

Segundo a crítica, ‘Sai de Baixo – O Filme’ faz uso recorrente de piadas politicamente incorretas, comuns à época em que o programa esteva no ar, mas que atualmente têm tido cada vez menos espaço por incomodar boa parte do público.

Enfim, a diferença entre o que víamos nas telinhas e o que é exibido na telona é justamente a passagem de tempo e a adição de alguns personagens, porque o essencial, para o bem ou para o mal, permanece.

A MORTE TE DÁ PARABÉNS II

A continuação de “A Morte Te Dá Parabéns (2017)” tem recebido críticas positivas.  A sequência do longa, que levou mais de um milhão de pessoas aos cinemas brasileiros, mantém o mesmo tom de suspense e comédia do primeiro filme.

Dirigido e roteirizado por Christopher Landon, tem novamente como protagonista a personagem Tree (Jessica Rothe).

O primeiro filme da sequência levou mais de um milhão de pessoas aos cinemas brasileiros

De acordo com a sinopse, Tree descobrirá que morrer e voltar várias vezes seguidas era surpreendentemente mais fácil do que enfrentar os novos perigos que a aguardam.

Afinal de contas, no primeiro filme, ela morre diversas vezes para quebrar o feitiço temporal que a mantinha presa no dia de seu aniversário. Assim, era obrigada a olhar para o futuro tentando reescrever o passado.

No entanto, nesta nova sequência, um experimento científico dá errado e a jovem é forçada a retornar ao fluxo de repetição e, desta vez, morrer não será o bastante para escapar.

Assim como na longa de 2017, o filme brinca com diversos clichês dos filmes de terror e suspense.

À época do lançamento nos EUA, a protagonista Jessica Rothe falou sobre o conceito da continuação: “Eleva o conceito do original de ser um filme de terror  para um gênero parecido com ‘De Volta para o Futuro’, onde a sequência começa logo de onde pararmos. Explicará muitas coisas do primeiro filme que não foram explicadas, e eleva tudo.”

O primeiro filme da sequência estreou com um orçamento de apenas US$ 4,8 milhões e arrecadou mais de US$ 100 milhões em todo o mundo.

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