UFMT usa equoterapia para tratar de crianças com necessidades especiais

O método terapêutico utiliza o cavalo visando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais

Mais de 60 crianças já estão agendadas para atendimento - Foto - Luiz Carlos Sayão

Nesta segunda-feira (12.05), José Carlos de Queiroz, 04, diagnosticado com autismo, iniciou das atividades no Centro de Equoterapia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O menino é um dos participantes das atividades que são realizadas no local inaugurado na sexta-feira (10). Além dele, mais de 60 crianças já estão agendadas para atendimento. E a tendência é que esta lista aumente conforme novas parcerias sejam firmadas.

Equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais.

De acordo com o vice-reitor da UFMT, professor Evandro Soares, esta é uma das tantas iniciativas que evidenciam que a “Universidade está para além das atividades da sala de aula, das práticas e saberes e da formação de conhecimento: está para a interação social e principalmente para o desenvolvimento humano”.

O Centro de Equoterapia reúne profissionais de diversas áreas em uma atuação multidisciplinar. E o projeto é filiado à Associação Nacional de Equoterapia (ANDE), instituição que regulamenta a ação e permite o oferecimento de cursos e capacitações aos profissionais. “Atesta a credibilidade do serviço que será ofertado à comunidade”, comenta a coordenadora do Centro e Pró-reitora de Ensino de Graduação, professora Lisiane Pereira de Jesus.

E além da UFMT, a Polícia Militar de Mato Grosso é parceira na iniciativa. “Nós também nos sensibilizamos para demandas que estão ao nosso alcance, como o da equoterapia. Temos que aproveitar essa estrutura a favor da comunidade. Quando o ser humano ajuda seu próximo, ele se fortalece e se sente importante para a comunidade em geral”, afirma o Tenente-Coronel Walmir Barros Rocha, do Regimento de Policiamento Montado (RPMon).

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